Atualmente assessorando o presidente da Assomasul (a Associação de Municípios do Estado), Thalles Tomazelli, o ex-vereador Sidlei Alves, de Dourados, quer aproveitar esse ‘trampolim’ para, enfim, sonhar com uma das oito cadeiras na Câmara dos Deputados em Brasília, projeto que já alimentou em 2006, quando obteve 36.963 votos, à época pelo PFL.
Considerado nos meios políticos como uma espécie de ‘consultor’ e pau-pra-toda-obra dos principais caciques da oligarquia estadual, como o deputado estadual Zé Teixeira e a senadora Tereza Cristina, Sidlei vê também na ascensão do suplente de deputado federal Walter Carneiro Jr para a Casa Civil do Governo Riedel uma forma de ‘cobrar a fatura’; ele se apresentou, em 2022, como ‘coordenador’ de campanha de Carneirinho para a Câmara Federal, ajudando a contabilizar os 39.860 votos dados ao atual assessor direto de Eduardo Riedal na Governadoria.
Não são, entretanto, apenas esses ‘predicados’ que Sidlei busca agregar no projeto federal de 2026. Ele também tem sido visto ‘batendo portas’ por cidades afora do Estado, acompanhado da vereadora Isa Marcondes, ainda no Republicanos e dona do maior eleitorado para a Câmara de Dourados (2.992) nas eleições de 2024.
A ‘dona da zona’, como se intitula a empresária do ramo de entretenimento no Município, já avisou que topa disputar eleições para deputada estadual, federal e até ao Senado, mas, pelas últimas movimentações, está topando mesmo a função de ‘trampolim alternativo’, como já percebeu o assessor político Sidlei Alves, de olho na ‘cavala encilhada’ que segue arregimentando ‘views’ por onde passa.
Mas, como na política, porém, nem tudo são flores, o expert Sidlei sabe que poderá ter alguns ‘encontrões’ em, e fora deles, palanques pesados da disputa pela vaga federal. Afinal, em 2006 ele ‘ajudou’ a não eleger Marçal Filho, hoje ‘apenas’ prefeito do segundo maior colégio de votos do Estado e que já avisou que será ‘criterioso’ na escolha de quem poderá receber o indicativo oficial para representar Dourados nas instâncias superiores do poder político.
Fora isso, ainda terá que 'apagar' alguns arquivos do Google sobre recente história conflituosa no tabuleiro político do Município, sem contar que Dourados deve, mais uma vez, confirmar a ‘fama’ de terra-de-ninguém e ancoradouro predileto aos ‘estrangeiros’ que por aqui surfam em tempos de eleição.