Deputados do PSDB continuam “no escuro” quando o assunto é o comando do partido em Mato Grosso do Sul. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB), que era vice-presidente, assumiu o partido interinamente após a saída de Reinaldo Azambuja, mas o mandato dele acaba na próxima semana.
Dos seis deputados estaduais, quatro já decidiram que deixarão o partido: Mara Caseiro, Zé Teixeira e Jamilson Name, que devem se filiar ao PL, e Paulo Corrêa, praticamente acertado no Partido Progressista (PP).
Os deputados estaduais Pedro Caravina (PSDB) e Lia Nogueira (PSDB) desejam ficar, mas querem assumir o comando do partido. Caravina, inclusive, já avisou que pretende resolver esse impasse logo e não descarta a saída, caso o partido não seja comandado por quem realmente deseja ficar.
Caravina tem interesse de assumir o comando porque defende a construção de uma chapa de deputados com os que permaneceram e com vereadores, que obrigatoriamente precisarão continuar no partido pelo menos até 2028.
O trio de deputado federal do partido chegou a conversar com o presidente nacional, Marconi Perillo, sobre a possibilidade de permanência, mas combinaram que dariam preferência, sem a certeza de que continuariam.
Beto Pereira, que chegou a ser cotado como novo presidente, conversa com o Republicanos sobre a possibilidade de filiação. Dagoberto Nogueira (PSDB) tem conversa adiantada com o PP. Apenas Geraldo Resende (PSDB) demonstrou interesse de continuar e de se manter como presidente. Ele tem como empecilho os deputados estaduais, que podem deixar o partido se não assumirem o comando.