Morango do Amor: a nova paixão popular que resgata tradições e impulsiona o empreendedorismo local

O que começou como uma sobremesa simples vem se tornando a febre do momento nas ruas, feiras e redes sociais: o Morango do Amor. Inspirado na tradicional maçã do amor, aquela clássica das festas juninas, coberta por uma camada vermelha e brilhante de açúcar, o doce conquistou os olhos e o paladar do público.

Mais do que uma guloseima bonita e saborosa, o Morango do Amor representa uma nova onda de valorização da cultura popular e do empreendedorismo local. Pequenos produtores, donas de casa, famílias inteiras e empreendedores estão aproveitando a tendência para gerar renda, movimentar a economia e resgatar memórias afetivas.

“É um doce que carrega afeto, memórias e também oportunidade. A gente trabalha com amor e vê esse carinho chegando em cada cliente” conta Cristiana Gomes, empreendedora que viu seu negócio aumentar o faturamento nos últimos dias com o Morango do Amor.

A crescente demanda pela fruta também tem impactado diretamente o mercado. A procura pelo morango aumentou significativamente na Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) nos últimos dias, impulsionada pela febre do Morango do Amor. A sobremesa viralizou nas redes sociais na última semana e, desde então, caiu nas graças do consumidor, com vendas que já superam as de datas comemorativas tradicionais. Como reflexo desse cenário, o preço da caixa com quatro bandejas de morango subiu cerca de 35% em duas das empresas que comercializam a fruta na central.

Esse movimento aquece a economia local, valoriza o trabalho dos produtores rurais e fortalece o cultivo da fruta em diversas regiões.

Além disso, a ascensão do morango como protagonista reacendeu o charme da maçã do amor, símbolo de romantismo e tradição nas festas populares. Muitos vendedores têm apostado em versões modernas da maçã, trazendo de volta essa iguaria nostálgica que marcou gerações.

O sucesso do Morango do Amor mostra que, quando sabor, criatividade e afeto se unem, surgem mais do que tendências, surgem movimentos. E que a cultura popular, quando valorizada, segue se reinventando: doce como o amor, forte como quem acredita no próprio talento.